terça-feira, 3 de outubro de 2023

3 de outubro - Dia do Bem-Aventurado Columba José Marmion


Columba José Marmion-Bem-aventurado-1858-1923
Fundou a Congregação Belga da Anunciação

José Aloísio Marmion nasceu na cidade de Dublin, na Irlanda, no dia 1º de abril de 1858. Seu pai, William, era irlandês e sua mãe, Ermínia, era francesa. O casal muito piedoso teve a graça de ver as três filhas se consagrarem a Deus, na Congregação das Irmãs da Misericórdia. Mais tarde, também o filho José, que ingressou no seminário diocesano da sua cidade natal, aos dezesseis anos de idade. Ele terminou os estudos de teologia no Colégio de Propaganda Fide, em Roma, onde foi ordenado sacerdote em 1881. 

No inicio, seu sonho era ser monge missionário na Austrália, mas foi cativado pela atmosfera litúrgica da nova Abadia de Maredsous, fundada na Bélgica em 1872, a qual visitara pouco antes de regressar à Irlanda. Imediatamente, pediu ao seu bispo para ingressar nesse mosteiro, mas foi-lhe dito que esperasse mais algum tempo. 

No seu ministério sacerdotal, de 1881 a 1886, conservou o zelo pastoral de missionário desempenhando várias funções: vigário em Dundrun, professor no Seminário Maior de Clonliffe, capelão de um convento de monjas redentoristas e de um cárcere feminino. 

Só então obteve permissão para realizar o seu grande desejo de tornar-se monge beneditino. 

Ingressou na Abadia de Maredsous, na diocese de Namur, Bélgica, e, tomando o nome Columba, iniciou o seu noviciado. Foi um período difícil entre monges mais jovens, pois teve de mudar de costumes, cultura e língua; entretanto esforçou-se na formação da disciplina monástica e assim pôde emitir os votos solenes em 1891. 

A partir desse momento, viveu intensamente o espírito monástico beneditino. A sua influência espiritual atingiu sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, os quais orientava para uma vivência fervorosa cristã através dos seus livros, traduzidos em mais de quinze idiomas: 

"Cristo, vida da alma", 

"Cristo nos seus mistérios" e 

"Cristo, ideal do monge", dos retiros e da sua direção espiritual. 

Foi ele que, em 1914, quando rebentou a Primeira Guerra Mundial, levou alguns dos seus monges mais novos para a Irlanda. Mas dois anos depois, ele, sozinho, voltou para a Bélgica. Ali, quando a guerra terminou, constatou que o clima político do país não permitia uma ligação permanente com a Congregação alemã. 


Foi então que recebeu o pedido para começar a constituir uma nova, e somente belga. Assim, em 1920, fundou a "Congregação belga da Anunciação".
Columba Marmion exerceu cargos importantes, como diretor espiritual, professor e prior da Abadia de Mont-César, em Louvain, e terceiro abade de Maredsous. 

Ele faleceu em 30 de janeiro de 1923, vítima de uma epidemia de gripe. Na ocasião, a fama de sua santidade e mestre de vida espiritual se fazia presente em todo o mundo católico. 

O papa João Paulo II declarou bem-aventurado Columba Marmion no Ano Santo do Jubileu de 2000. Sua festa litúrgica foi incluída no calendário para ser celebrada no dia 3 de outubro.


A Tentação; Dom Columba Marmion
Coloco um pedaço do livro “Os mistérios de Jesus Cristo” De Dom Columba Marmion, um bom livro para refletirmos nesse tempo de quaresma.

Tratando da tentação de Jesus ele fala sobre como não devemos temer a tentação, mas ficarmos firmes pois Deus permite, e mesmo quando pensamos ser mais abrigados e por isso não devemos temer.

...Muitas pessoas, mesmo piedosas, crêem que a tentação é um sinal de condenação. Mas, a maior parte das vezes, é o cantrário! 

Tendo-nos tornado discípulos de Jesus pelo Batismo, não podemos “estar acima de nosso divino Mestre”. Quia acceptus eras Deo, NECESSE FUIT UT tentatio probaret te. “Porque eras agradável a Deus, foi necessário que a tentação te experimentasse”. 

É o próprio Senhor quem no-lo diz.

Sim, o demônio pode tentar-nos, e tentar-nos poderosamente, e tentar-nos quando nos julgamos inteiramente ao abrigo dos seus dardos: nas horas de oração, depois da sagrada comunhão; nesses momentos abençoados pode sugerir-nos pensamentos contra a fé, contra a esperança, pode induzir o nosso espírito à independência para com os direitos divinos, à revolta; pode despertar em nós todas as paixões. 

Pode, e não deixará de o fazer.
Repito, não nos admiremos; nunca nos esqueçamos de que Jesus Cristo, em tudo nosso modelo, foi tentado antes de nós, e não só tentado, mas tocado pelo espírito das trevas; permitiu ao demônio pusesse a mão na Sua Santa Humanidade.



Beato Columba Marmion , O.S.B.
251 pags

Los escritos de Dom Columba Marmion realizan maravillosamente estos ideales de la Iglesia acerca de la teología espiritual. Por eso escapan en buena medida a la erosión del tiempo, y guardan hoy una admirable lozanía. Se trata de obras que están siempre iluminadas por el esplendor de la sabiduría bíblica y patrística, litúrgica y conciliar, y que de Santo Tomás reciben fórmulas tan profundas como bellas y precisas. Merecía, pues, la pena reeditar estos escritos, ya que, por otra parte, son gratamente asequibles a cualquier lector que tenga un mínimo de formación personal.

La presente edición de Jesucristo, vida del alma ha sido amablemente autorizada por el actual abad de Maredsous, P. Nicolas Dayez. En vistas a una futura biblioteca informatizada, hemos preferido incluir en el mismo texto las citas bíblicas, y también otras notas de pie de página, señalando éstas entre corchetes [...]. Por lo que se refiere a los textos originales latinos, que Dom Marmion reproducía casi siempre al citar los textos bíblicos o litúrgicos, o los Concilios, Padres y Doctores, nosotros los hemos transcrito sólamente en aquellos pasajes que nos han parecido más elegantes o significativos.


BUSCAR A DEUS

DOM COLUMBA MARMION

JESUS CRISTO
IDEAL DO MONGE
Edições Ora & Labora - 1962
Mosteiro de Singeverga – Negrelos

II SEGUIR A CRISTO

O fim da nossa vida é “buscar a Deus”; este o nosso destino, a nossa vocação. Incomparavelmente elevada esta vocação, pois toda a criatura, mesmo a angélica, está, por sua natureza, infinitamente longe de Deus, Deus é a plenitude do ser e de toda a perfeição; e toda a criatura, por mais perfeita que seja, não passa dum ser tirado do nada e a perfeição que possui é apenas uma perfeição participada.

Além disso, o fim da criatura livre, como dissemos, é, em si mesmo, proporcionado à natureza dessa criatura; e “finito” como é todo o ente criado, a beatitude a que tem direito por sua natureza é necessariamente limitada. 

Mas Deus, por uma condescendência imensa, dignou-se admitir-nos a partilhar da sua vida íntima no seio da adorável Trindade, a gozar da sua própria beatitude divina. Esta beatitude, acima infinitamente da nossa natureza, constitui o nosso fim último e o fundamento da ordem sobrenatural. 

Como sabeis, foi logo ao formar o primeiro homem que Deus nos chamou universalmente a esta beatitude. Adão, cabeça do gênero humano, foi criado na “justiça” sobrenatural; a sua alma, cheia de graça, iluminada pela claridade divina, estava totalmente orientada para Deus. Possuía o dom da integridade, que submetia inteiramente as suas faculdades inferiores à razão e esta à vontade divina: tudo, no chefe da nossa raça, se encontrava em perfeita harmonia.

Adão pecou, afastou-se de Deus; e, na sua revolta e miséria, arrastou toda a sua descendência. Todos com exceção da Virgem Maria, somos concebidos com o “ferrete” da sua apostasia; em cada um de nós vê Deus a marca da rebelião do nosso primeiro pai. Por isso, nascemos “filhos da ira”, filhos da desobediência, afastados, desviados de Deus, objeto da sua aversão. Qual a consequência deste estado de coisas?

É o tomar, para nós, a “busca de Deus” um caráter de “regresso” a Deus a quem perdemos. Arrastados na solidariedade original, todos, pelo pecado, abandonamos a Deus e nos voltamos para a criatura. A parábola do filho pródigo outra coisa não é que a imagem de toda a raça humana que deixa o Pai dos céus e para Ele tem de voltar. Este caráter de “regresso”, profundamente vincado na vida cristã, S. Bento propõe-no, com a autoridade de Mestre, logo nas primeiras linhas do Prólogo, a quem junto dele se apresente: “Escuta, ó filho, e inclina o ouvido do teu coração...aprende a voltar para Aquele de quem te hás afastado”. Eis o fim bem determinado e preciso. 

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."